Reconhecida pela medicina como método de reabilitação desde 1997, a equoterapia vem ajudando milhares de pessoas nos últimos anos. Ao utilizar o cavalo como instrumento terapêutico, é possível garantir uma atividade esportiva divertida e repleta de benefícios.
A técnica é muito usada por crianças com autismo ou que apresentam problemas de atenção e dificuldade para se comunicar. Porém, não há restrição de idade, e qualquer um pode participar. Principalmente adultos que sofreram acidentes ou têm alguma deficiência.
A servidora Syrgeia Magdalena, da Secretaria de Gestão de Pessoas, começou a praticar a equoterapia por conta de uma deficiência auditiva bilateral profunda, adquirida logo na infância. Hoje, após anos de tratamento, ela já prática equitação clássica.
“Os cavalos que monto, os terapeutas e os instrutores de equitação que me acompanham enfrentam a si mesmos para que eu possa romper a ação do silêncio e interagir no movimento da vida como ser humano! Experiência única, de imensurável beleza, força e gratidão”, disse Syrgeia sobre a experiência.
Os benefícios obtidos com a ligação entre o cavalo e o ser humano são diversos. Além de ajudar na reabilitação de doenças ou paralisia, a equoterapia é responsável também por ganhos com o aprendizado, coordenação motora, equilíbrio, elevação da autoestima, interação com o próximo, autoconfiança, entre muitas outras vantagens para quem pratica.
E Syrgeia entende bem dessa sinergia entre homem e animal: “Os cavalos doam e nos envolvem com as suas forças de Ser, e nós transcendemos... Somos curados e curamos... Experimentem. Os caminhos são infinitos, jamais se fecham!”