Manter a carteira de vacinação atualizada é importante não só para as crianças, mas para os adultos também. O calendário de vacinas infantil se encerra aos dez anos, depois é preciso ficar de olho nas doses de reforço e naquelas que só podem ser tomadas quando ficamos mais velhos. E é aí que o tempo passa e deixamos a caderneta no fundo da gaveta ou nem lembramos se ainda temos esse documento.
Um adulto não imunizado coloca em risco a sua saúde e a dos pequenos, já que pode servir de vetor de transmissão para as crianças que ainda não receberam a injeção de anticorpos.
Quem perdeu a carteirinha, deve procurar o posto de saúde e tomar todas as vacinas. Uma possível repetição de doses não faz mal. Outra opção é realizar um exame de sangue para identificar a presença de anticorpos no organismo.
Confira algumas das vacinas que devem ser tomadas a partir dos 19 anos, lembrando que há doses específicas para viagens internacionais e para quem viaja ou reside em áreas com risco de febre amarela:
Difteria e tétano (dt) - uma dose a cada dez anos. Fornecida pelo SUS.
Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) - uma dose, mesmo quem já tomou na infância. Fornecida pelo SUS.
Hepatite A - duas doses, com intervalo de seis meses entre elas, para quem não tomou durante a infância ou nunca teve a doença.
Hepatite B - três doses, para quem não tomou durante a infância ou nunca teve a doença.
Meningocócica - uma dose.
Influenza - doses anuais. Fornecida pelo SUS para maiores de 60 anos, gestantes e outras pessoas consideradas de maior risco.
Pneumocócica - uma dose, a partir dos 60 anos. Fornecida pelo SUS.