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"Não tenha pressa. Mas não perca tempo". (José Saramago)

quarta-feira, 1 de junho de 2016









A Marcela Piçarro Constâncio, da 8ª VT do Fórum da Zona Leste, leu a biografia de Maria Antonieta, rainha marcante na história francesa, e fez uma resenha para compartilhar com a gente:

“Acabei de ler o livro ‘Maria Antonieta’ de Stefan Zweig. Não só o livro desperta curiosidade por tratar de uma das figuras mais míticas da história mundial, como o seu autor. Stefan Zweig era austríaco e fugiu da 2ª Guerra para o Brasil. Viveu em Petrópolis-RJ até 1942 quando, tragicamente, ele e sua esposa cometeram suicídio, desiludidos com os rumos de sua terra natal. 
Mas voltando à bibliografia de Maria Antonieta, a última rainha da França, o grande destaque desse livro é o enfoque humano da personagem e o tom psicanalítico da narrativa. Derrubando passagens atribuídas a ela, como esta: ‘Se o povo não tem pão, que coma brioches!’, o livro vai desmistificando a arquiduquesa da Áustria.

Descendente dos Habsburgos, se casou com o delfim da França, quando tinha apenas 14 anos. Mas a responsabilidade de se tornar uma rainha nessa tenra idade somada a um casamento que só se consumou depois de sete longos anos, logo demonstraram ser um pesado fardo para essa mulher que enfrentaria uma Revolução e seria acusada de incesto e condenada à guilhotina. 

De rainha do ‘Rococó’ a viúva de Luís XVI, Maria Antonieta foi antes de tudo uma mulher, cuja futilidade, a princípio, se revelou dignidade e força no ato final.”