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"Não tenha pressa. Mas não perca tempo". (José Saramago)

terça-feira, 8 de novembro de 2016









Medo do quê? Pavor do quê? Alguma coisa desperta em você um certo desespero, desequilíbrio nas pernas e coração acelerado. É normal, pois se trata de um mecanismo de defesa do organismo. Depois de um tempo, o susto passa, e fica tudo bem. Só que para quem tem síndrome do pânico, não é tão simples assim. A preocupação com o perigo é desproporcional, e o medo do medo pode levar ao isolamento e depressão.

A síndrome do pânico é um momento de desconforto ou medo intenso em que há o receio de morrer e enlouquecer. De repente, o coração dispara, e as mãos ficam frias, sintomas parecidos com os de complicações cardíacas - por isso muitas pessoas procuram os hospitais achando que estão infartando. As crises duram, em média, de 10 a 20 minutos e acontecem a qualquer hora, dia e lugar.
Além dos sintomas mencionados, outras queixas comuns são: dificuldade de respirar, sensação de sufocamento ou asfixia, náusea, dor no peito, dificuldade de engolir, cefaleia, tremores, sudorese e dormência ou formigamento nos pés e mãos. 

O acompanhamento psicológico é fundamental nesses casos, pois, sem o auxílio de um profissional, fica mais difícil perceber e tratar as questões emocionais. No TRT, a Seção de Psicologia está a postos para auxiliar na orientação/recuperação do bem-estar. Informações e agendamentos estão disponíveis nos ramais 2639, 2640, 2649, 2650 e 2651.

Sem o tratamento correto, os ataques de pânico se tornam frequentes, atingindo um estágio em que a pessoa prefere não sair de casa, para não ficar frente a frente com o inimigo. A reclusão facilita o desenvolvimento de outros transtornos, como ansiedade generalizada, depressão e alcoolismo.