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"Não tenha pressa. Mas não perca tempo". (José Saramago)

quarta-feira, 15 de abril de 2015


Um país com a economia estagnada, sob o comando de militares e jovens procurando melhores oportunidades. Esse é o pontapé inicial para a história do livro Americanah, de Chimamanda Ngozi Adiche.

A obra, eleita um dos 10 melhores livros de 2013 pelo The New York Times Reviem, conta a história de Ifemelu, uma jovem nigeriana que vai estudar comunicação nos Estados Unidos, em busca de alternativas às universidades do seu país, deixando para trás sua família, seus amigos e seu namorado.

Na terra do Tio Sam, ela conquistou uma carreira profissional de sucesso e alcançou o status de uma das blogueiras mais famosas do país. Mas nem tudo foram flores durante os 15 anos de estadia nos EUA até o seu retorno para casa.

Por meio de casos de amores conturbados e empregos malsucedidos, o leitor descobre, ao decorrer das páginas, a difícil adaptação da personagem à nova realidade e às dificuldades que uma mulher, negra e imigrante, passa na sociedade americana.

Chimamanda não fala apenas de questões raciais, imigrantes e questões de igualdade. Trata também de questões de identidades africanas e afro-americanas, como são vistos uns e outros, as diferenças que se criam, e como se desvalorizam as arrogâncias, racismos e sexismos.

“Eu gostei muito do livro, me identifiquei com ele em diversos pontos, pois mesmo não vivendo a experiência da imigração, vivo, no meu dia a dia de mulher negra, muitas das situações descritas no livro. Gostei tanto da personagem Ifemelu, que esse livro me inspirou a começar um blog”, comentou a servidora Luciana Barrozo da Silva.