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"Não tenha pressa. Mas não perca tempo". (José Saramago)

terça-feira, 26 de maio de 2015


Você sabia que hoje (26 de maio) é o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma? Apenas no Brasil, a doença, que tem a característica de ser silenciosa, atinge mais de 1 milhão de pessoas por ano. Visitar periodicamente o oftalmologista é uma das melhores maneiras de ajudar na prevenção.

Mas o que é glaucoma? Quais são os sintomas? Glaucoma é uma doença ocular hereditária e progressiva causada pelo aumento da pressão intraocular e que gera lesão no nervo óptico. Ela pode ser dividida em duas categorias: glaucoma de ângulo aberto e de ângulo fechado. 


A diferença entre os dois tipos está no humor aquoso (líquido presente no interior do olho) e nos sintomas. No de ângulo aberto, o olho possui uma grande capacidade para produzir o líquido e não apresenta a mesma habilidade na hora de absorção. Nestes casos, o portador só percebe a doença depois de sofrer uma perda irreversível de 40% a 50% da estrutura do nervo óptico, que é quando ocorre a diminuição no campo de visão.

Quando se trata do segundo tipo, o de ângulo fechado, a produção de humor aquoso é normal mas o globo ocular não consegue absorver adequadamente. Dor nos olhos, sensação de visão embaçada, visualização de círculos coloridos em volta das luzes, vermelhidão ocular, dor de cabeça, náuseas e vômito são alguns dos sintomas.

O diagnóstico é simples e indolor. Para identificar o problema, o médico pinga um colírio especial em cada olho e encosta o tonômetro (aparelho usado para realizar o procedimento) em seu olho para medir a pressão intraocular. Caso seja diagnosticado, o tratamento é feito com a utilização de colírios para reduzir a hipertensão ocular e evitar o aparecimento de novas lesões no nervo óptico. Se o resultado não for o esperado, é possível realizar a cirurgia de trabeculectomia, mas esta geralmente é sugerida em último caso ou em casos especiais.

No geral, o glaucoma pode atingir pessoas de qualquer idade. Porém, existem grupos de pessoas que são mais propensas ao problema. Idosos, negros, diabéticos, míopes e com antecedentes familiares de glaucoma têm maior risco de desenvolver a doença e precisam ficar mais atentos.

É importante ressaltar que os sintomas são silenciosos e apenas perceptíveis nos casos mais avançados. O tratamento inadequado ou a falta dele podem levar a perda total da visão de forma gradativa. Por isso, faça periodicamente uma consulta com o oftalmologista (principalmente se você tem mais de 35 anos).