Aquela velha sinfonia de Beethoven pode trazer inúmeros benefícios para sua saúde. Em março deste ano, pesquisadores da Universidade de Helsinque, na Finlândia, descobriram que a música clássica ativa genes associados ao cérebro.
Quem escuta música erudita com maior frequência consegue provocar mudanças na mente. Antes, acreditava-se que as modificações eram apenas nos aspectos neurais e fisiológicos. Porém, após o novo estudo, ficaram comprovadas mudanças também no aspecto molecular, aumentando a capacidade da neurotransmissão sináptica.
E o que isso significa? Ao melhorar o sistema de neurotransmissão, conseguimos ativar áreas do cérebro ligadas à emoção, cognição e autonomia. Entre os resultados desse efeito, está a liberação da dopamina, neurotransmissor responsável pelo controle emocional e combate à depressão e ansiedade.
Além disso, a música clássica ajuda na hora do aprendizado e melhora a memória. Estudos antigos mostraram que, ao ouvir Mozart e cia, o nosso QI é elevado. Porém, no caso dos adultos, esse efeito é temporário. Somente para crianças que estudam música ou aprendem música clássica desde pequenos, é que o efeito torna-se permanente.
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