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"Não tenha pressa. Mas não perca tempo". (José Saramago)

quarta-feira, 4 de novembro de 2015


Theo Decker, garoto de 13 anos, está visitando um museu com sua mãe. Ela adora o quadro O Pintassilgo, do pintor holandês Carel Fabritius. De repente, uma bomba explode lá dentro, num atentado terrorista. Theo sobrevive, mas morrem sua mãe e outras pessoas. Por impulso, ele pega o quadro predileto dela e sai do museu, carregando-o escondido. Com o tempo, devolver ou se livrar d’O Pintassilgo vai ficando cada vez mais difícil, e o destino o empurrará para morar com pessoas de favor, para reencontrar seu pai e para amadurecer, de um jeito nada indolor.
Essa é a trama do livro O Pintassilgo, de Donna Tartt. A versão brasileira tem exatas 728 páginas. Mas foi bem acolhido por crítica e público.

São três grandes partes que narram as idas e vindas de Theo, as pessoas que o ajudam e o caminho que ele toma – inclusive sua ligação com Pippa, garota da sua idade que também sobreviveu ao atentado. Experiências, perdas, lealdade e escolhas, sempre sob a sombra da gravura tirada do museu, na tarde fatídica que mudou sua vida.

A autora Donna Tartt, com apenas três obras, assombra o mundo quando as lança. Alguns dizem que ela é uma autora “menor”, enquanto outros a comparam a gigantes, como Charles Dickens. 

Se conseguir encarar as mais de 700 páginas do romance (vencedor do prêmio Pulitzer de ficção – principal honraria do gênero nos Estados Unidos), poderá fazer seu próprio juízo. Quem leu, diz que vale a pena.