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"Não tenha pressa. Mas não perca tempo". (José Saramago)

terça-feira, 1 de março de 2016


A intolerância à lactose é muito confundida com quadros de alergia e mal-estar típicos de estômago sensível. Os sintomas são parecidos (dor abdominal, náuseas, diarreia e vômito), mas as causas e tratamentos são bem diferentes. 

Se, após o consumo de laticínios, num período entre meia hora e duas horas, surgir um incômodo, é melhor procurar um médico, pois pode ser um caso de intolerância – o organismo está rejeitando leite e seus derivados, por não conseguir digeri-los.
Essa rejeição acontece devido à não produção da enzima lactase pelo intestino delgado. Sua função é facilitar a absorção, transformando o açúcar do leite em carboidratos. A ausência de lactase torna a digestão mais difícil, produzindo gases e aumentando a retenção de água, que causa diarreia e cólica.

A alergia à lactose não tem relação com o sistema digestório, e, sim, com o imunológico. É uma reação de defesa às proteínas do leite, e os sintomas podem aparecer na pele (bolinhas vermelhas chamadas de urticária) e na respiração (falta de ar, chiado no peito). 

Caso seja diagnosticada intolerância à lactose, é preciso cortar leite e derivados da dieta e consumir mais vegetais de cor verde-escura como brócolis, além de repolho, nabo e peixes de ossos moles como o salmão e sardinha, para manter o nível de cálcio em dia.

Hoje há, no mercado, muitos produtos sem lactose, como chocolates. Entretanto, confira o rótulo para se certificar de que não contém ingredientes com as proteínas do leite.