No dia 07 de setembro de 1822, Dom Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, ou simplesmente, D. Pedro I, parou seu cavalinho às margens do Ipiranga e declarou a Independência do Brasil.
Isso significa que na próxima quarta-feira (07) é feriado e se você ainda não sabe como aproveitar esse dia livre, uma boa opção é ler “1822: como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram Dom Pedro a criar o Brasil – um país que tinha tudo para dar errado”.
O subtítulo do livro é autoexplicativo. O jornalista Laurentino Gomes, também autor de 1808 e 1889, pesquisou, estudou e entrevistou mais de 100 pessoas para transformar o período entre o retorno da corte para Portugal e a morte de D. Pedro I em uma narrativa leve e com um toque de humor.
O destaque da história é a Independência Brasileira, que ao contrário do que está registrado nos quadros, não teve pompa nem circunstância, mas muito desconforto. O príncipe, futuro imperador do Brasil, comeu alguma coisa que não lhe caiu bem no dia anterior. Quando chegou ao riacho do Ipiranga, montado em seu burro, sentiu fortes dores na barriga e o jeito foi declarar “independência ou morte” ali mesmo, como um simples tropeiro, coberto de lama e às voltas com seu organismo.
“1822” está entre os livros mais vendidos e recebeu o Prêmio Jabuti 2011, o Oscar da literatura nacional, na categoria Reportagem.