Clique aqui para acessar as nossas redes sociais:
Nossa página do facebook

"Não tenha pressa. Mas não perca tempo". (José Saramago)

quarta-feira, 31 de agosto de 2016









No dia 07 de setembro de 1822, Dom Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, ou simplesmente, D. Pedro I, parou seu cavalinho às margens do Ipiranga e declarou a Independência do Brasil.

Isso significa que na próxima quarta-feira (07) é feriado e se você ainda não sabe como aproveitar esse dia livre, uma boa opção é ler “1822: como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram Dom Pedro a criar o Brasil – um país que tinha tudo para dar errado”.
O subtítulo do livro é autoexplicativo. O jornalista Laurentino Gomes, também autor de 1808 e 1889, pesquisou, estudou e entrevistou mais de 100 pessoas para transformar o período entre o retorno da corte para Portugal e a morte de D. Pedro I em uma narrativa leve e com um toque de humor. 

O destaque da história é a Independência Brasileira, que ao contrário do que está registrado nos quadros, não teve pompa nem circunstância, mas muito desconforto. O príncipe, futuro imperador do Brasil, comeu alguma coisa que não lhe caiu bem no dia anterior. Quando chegou ao riacho do Ipiranga, montado em seu burro, sentiu fortes dores na barriga e o jeito foi declarar “independência ou morte” ali mesmo, como um simples tropeiro, coberto de lama e às voltas com seu organismo.

“1822” está entre os livros mais vendidos e recebeu o Prêmio Jabuti 2011, o Oscar da literatura nacional, na categoria Reportagem.