O Brasil está entre os países que mais consomem cosméticos. Estamos na 3ª posição do ranking, atrás só dos Estados Unidos e Japão. Esses produtos fazem bem para a pele e levantam a autoestima (maquiagem opera milagres), mas podem causar o efeito reverso para o meio ambiente. Aliás, como você descarta batons, esmaltes e outras embalagens?
O correto é separar e limpar as partes plásticas, de papel e metálicas da embalagem e despejá-las na lixeira correspondente ao material, ou seja, faça a coleta seletiva.
No caso da maquiagem, se ainda tiver aquele restinho no fundo do frasco, ele pode ser descartado no lixo orgânico. Apesar do batom e do lápis, por exemplo, serem feitos de uma cera sintética derivada de petróleo e por isso, de decomposição lenta, não são considerados elementos tóxicos. O mesmo vale para sombra e pó facial. Base e rímel precisam ser diluídos em água e, depois, seguem para a rede de esgoto.
O grande vilão dessa história é o esmalte, com seu superpoder poluente do solo. Para detê-lo, a única opção é deixar que os componentes tóxicos evaporem antes da destinação ao lixo. Despeje o líquido numa folha de papel sulfite e deixe em um lugar ventilado. Quando secar, significa que as toxinas evaporaram e restou só a tinta.
Algumas marcas, como O Boticário, têm coletores de embalagens em suas lojas. Então, é só levar que eles se encarregam do descarte correto. Já a MAC, Quem Disse Berenice, The Beauty Box e Lush ajudam o planeta e recompensam o cliente. Para saber mais sobre cada uma delas, clique nos links abaixo:
- A MAC tem o programa “Back to MAC”: seis embalagens vazias equivalem a um batom ou sombra unitária;
