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"Não tenha pressa. Mas não perca tempo". (José Saramago)

terça-feira, 11 de outubro de 2016









Uma alimentação rica em gordura e açúcar pode ser muito saborosa, mas, como sabemos, maltrata nosso organismo. Colesterol, diabetes, hipertensão e obesidade são doenças comumente associadas a uma dieta desequilibrada, contudo, “enfiar o pé na jaca” constantemente também agrava os sintomas de outras enfermidades, por exemplo, labirintite.

Antes, é preciso esclarecer que labirintite e tontura não são a mesma coisa. Vertigem, que é sentir o mundo rodar, tem um outro nome: alteração vestibular. A labirintite de verdade é uma inflamação ou infecção no labirinto, estrutura do ouvido ligada à audição e ao equilíbrio, que causa tonturas isoladas ou acompanhadas de perda auditiva, zumbido, sensação de ouvido tampado, cefaleia, náuseas e vômitos.
As causas são diversas: vírus, bactérias, lesões na cabeça, alergia, reações a medicamentos e alterações metabólicas. É nesse último ponto que a alimentação interfere, piorando os sintomas. O excesso de açúcar faz com que o labirinto mande informações erradas ao cérebro. Sal e gordura aumentam a pressão nos vasos sanguíneos, coisa que o labirinto não curte muito, assim como ficar sem glicose e oxigênio – isso acontece quando fazemos um grande intervalo entre as refeições.

Pessoas depois da faixa dos 40 anos, diabéticos, hipertensos, tabagistas, aqueles que sofrem constantemente com crises de otite, consumo excessivo de café e alguns antibióticos e anti-inflamatórios são os fatores de risco. 

Seja uma alteração vestibular ou labirintite, ao menor sintoma, procure um médico. Automedicação tem o objetivo de ajudar, mas é um perigo. Fuja dele e não da avaliação clínica.