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"Não tenha pressa. Mas não perca tempo". (José Saramago)

terça-feira, 25 de outubro de 2016









Quem nunca tomou remédio por conta própria? A intenção da automedicação é boa, já que aquele comprimido que um conhecido do seu amigo disse que é “tiro e queda” para dor nas costas alivia os sintomas e evita um “chá de cadeira” no hospital. No entanto, essa sensação de bem-estar pode ser momentânea, uma vez que os medicamentos podem inibir os sinais de uma possível doença mais grave, mas não resolvem o problema.
A automedicação vem acompanhada do excesso, porque é bem mais prático tomar um remédio do que sofrer com a dor. Assim, o consumo se torna rotineiro e, ao invés de curar, acaba causando outras doenças: dependência, lesão no fígado, sangramento no estômago e intestino, alteração dos rins, tonturas e outras reações mais graves, por exemplo, a aplasia medular, que altera a produção de células sanguíneas.

Ao contrário dos efeitos já citados, que se manifestam a longo prazo, a intoxicação é um dos riscos imediatos da automedicação. Os quadros de intoxicação por remédios superaram os causados por ingestão de produtos de limpeza e alimentos estragados. 

Os campeões de venda sem receita nas farmácias são os analgésicos (dores de cabeça e musculares), remédios para tosse e resfriado, prisão de ventre, diarreia e queimação. Logo depois, os fármacos para rinite alérgica, aftas, hemorroidas, queimaduras solares e alterações cutâneas.